O Índice de Desenvolvimento Municipal (IDM), realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), colocou Ipeúna em destaque entre os municípios do Brasil. Na pesquisa, realizada em todas as cidades do País e divulgada na quinta-feira (31), Ipeúna aparece em 5º lugar no ranking estadual e em 68º lugar no ranking nacional, com índice de desenvolvimento 0,8758.
Na avaliação do prefeito José Antonio de Campos o bom desempenho econômico e social do município é resultado de uma administração pública comprometida principalmente com o planejamento das ações, o trabalho e a transparência na aplicação dos recursos e o empenho da maioria dos servidores municipais. “Apesar das críticas, mentiras e tentativas de nos prejudicar e atrapalhar a gestão, que estamos recebendo desde o início do nosso mandato, por parte de algumas pessoas e, até mesmo, de alguns vereadores, Ipeúna está no caminho certo. Confiamos em Deus e em Nossa Senhora Imaculada da Conceição para nos ajudar a trabalhar para o fortalecimento e desenvolvimento da nossa cidade porque Deus nunca erra”, comemora.
A vice-prefeita Doroti Zem Lopes ressalta que este é o melhor resultado na pesquisa desde 2013, quando o município ficou em 15º lugar no estado e, em 70º no País. Nos anos entre 2014 e 2017, o melhor resultado foi a 367ª colocação nacional e a 67ª posição no ranking estadual em 2014. “Eu acredito que nós podemos melhorar ainda mais e quem sabe ser o primeiro, não é um sonho. Ainda há muito para fazer, mas com muito trabalho e planejamento é possível”, avaliou.
Em 2018, o IFGF Autonomia de Ipeúna foi de 1.000. Em um contexto nacional de alta dependência de transferências redistributivas, em muitos casos para arcar com a estrutura administrativa, Ipeúna se destacou positivamente neste quesito, com nota máxima. O desempenho também foi favorável no IFGF Gastos com Pessoal, com nota máxima 1.000.
De acordo com a pesquisa, os municípios do TOP 5, que incluiu ainda Gavião Peixoto, São Pedro, Santana de Parnaíba e São Bernardo do Campo, apresentam elevada capacidade de geração das receitas locais para fazer frente a seus custos de existência, baixa rigidez do orçamento com a folha de salários do funcionalismo público, planejamento financeiro eficiente e patamar adequado de investimentos.
O índice Firjan apresenta uma radiografia completa da situação das contas públicas municipais e é composto por quatro indicadores: Autonomia, Gastos com Pessoal, Investimentos e Liquidez. A pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próxima de 1 melhor a gestão fiscal do município, com o objetivo de estabelecer valores de referência que facilitem a análise.